quarta-feira, 16 de setembro de 2009

As mães e seus filhos...os filhos e suas mães

Hoje trabalhei até tarde. Bem mais tarde do que de costume.
Monitorei a vida dos meus filhos no período...remotamente, mas monitorei.

Quando finalmente terminei minha jornada de hoje já era noite. Liguei meu celular a vi que havia 6 novas mensagens em minha caixa postal.

Comecei a ouvir as mensagens e eram todas do Joey, meu filho caçula.
Ele tem 6 anos.
Comecei a ouvir os recados, meio que sorrindo enquanto me arrumava para ir embora.
Parei de me arrumar para prestar a atenção devida aos recados do Joey.
Eram todos, sem exceção, no mesmo tom, relatando pequenas sacanagens (que ele assim julgava) que o irmão mais velho estava fazendo com ele e que ele queria me relatar para que "eu desse um jeito" quando chegasse em casa.

Um dos recados começava assim : "Mamanhê, desculpe o "chateamento", de te ligar tantas vezes, mas é que eu gosto muito de você..."

Nada mais me importa...ele gosta muito de mim!

Até bem pouco tempo atrás, eles me davam um mega trabalho operacional. Recolhe roupa, arruma bagunça, almoço, janta, calça que rasga na primeira vez que usa, homeopatia a cada meia hora, briguinhas, choro e manha.
Eles ainda me dão esse mesmo trabalho, mas aos poucos, outro tipo de trabalho foi sendo inserido em minha vida.
O trabalho de me preocupar com suas ações, com o tipo de homem que eles serão.

Meu filho mais velho tem 9 anos e já é, em vários sentidos, um pequeno rapaz. Ele tem testado o meu limite e testado seus próprios limites.
Ele me preocupa por seu comportamento na escola, por seu modo "ativo demais" de ser, por sua curiosidade e questionamento excessivos (assim eu acho).

Tenho brigado muito com ele...mas também tenho conversado muito, aconselhado, dado exemplos, contado histórias (ele ama histórias).
O que mais posso fazer? O que mais posso dizer a não ser a verdade?
"Não importa o quanto você erre...vou estar sempre aqui.
Só não quero que você se afaste de mim."

Venho tentando, arduamente, ser uma boa mãe. Cometo erros, aos milhões, mas peço desculpas e começo tudo de novo.
Tenho certeza que quando eles forem adultos, olharão para trás, para suas infâncias, e se lembrarão de mim como uma boa mãe.
Tenho certeza disso.

Porque eu sou, durante todo o tempo que respiro, mãe deles.
Não há um único momento em minha vida que eu queira me libertar disso.

Sei que estou só começando. Mal sei o que me espera, mas imagino.

Sonho que cresçam, e que assumam papéis que os façam felizes. Que encontrem mulheres que os amem, que tenham filhos, que sejam homens do bem, honestos e decentes.
Que sejam saudáveis e tenham amigos verdadeiros.
Desejo tudo isso a eles.

Mas suas almas estarão sempre comigo. Eu sou mãe, e isso é o que de mais importante um ser humano pode ser na vida.
Eu sou mãe, e a alma de meus filhos pertence sim, a mim.

3 comentários:

Milton Lima disse...

èta mãe porreta, ser mãe realmente é padercer Paraíba né ? vai lá mamãe corra que o tempo não para.

Milton Lima disse...

èta mãe porreta, ser mãe realmente é padecer Paraíba né ? vai lá mamãe corra que o tempo não para.

Dani Mazzali disse...

Nossa vc manda bem mesmo.. ser mãe, sem dúvida é o melhor presente que Deus podia nos dar!!!

Bjs